Jornalismo, Opinião pública

Filho assume império do traficante Fernandinho Beira-Mar

Um dos dez filhos do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, é apontado pela delegada federal Luciana de Castro Ribeiro como sucessor dele no comando da quadrilha de tráfico internacional de drogas. Felipe Alexandre da Costa, de 21 anos, assumiu o posto após a prisão de Jaqueline Alcântara de Moraes, mulher do traficante, presa desde 22 de novembro na Operação Fênix. Ele estaria dividindo a chefia do bando com o traficante Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói – foragido da Justiça, que estaria escondido no Morro da Mangueira, no Rio.

A delegada passa o fim de semana concluindo o relatório da Operação Fênix, que deverá encaminhar nesta segunda-feira, 7, à 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Até sexta-feira, estavam indiciadas 34 pessoas, entre elas seis parentes de Beira-Mar: a mulher, Jaqueline, o filho Felipe Alexandre, o cunhado Ronaldo Alcântara de Moraes, a mulher deste, Marcela Barradas, e as irmãs do traficante, Alessandra e Débora da Costa.

Jaqueline, Ronaldo e Marcela foram presos no dia 22. Felipe é foragido da Justiça do Rio e terá novo mandado de prisão pedido ao juiz Sergio Fernando Moro, da 2.ª Vara Federal de Curitiba. Resultado de um ano e meio de investigação, a Operação Fênix desarticulou a quadrilha do traficante, preso em abril de 2001 e transferido para uma cadeia federal de segurança máxima em julho de 2006.

O filho do traficante não teve a prisão pedida na primeira fase da operação. Ele chegou a ser levado à delegacia da Polícia Federal em Campo Grande (MS), onde estava com Ronaldo, foi ouvido e liberado. Depois, segundo a investigação, ficou evidente sua participação no tráfico. O monitoramento telefônico mostrou Felipe Alexandre negociando a compra, determinando os locais de entrega e formas de pagamento da cocaína vinda do exterior.

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Vôos atrasados no País somam 16% do total até as 18h

Os aeroportos brasileiros registravam 192 vôos atrasados hoje até as 18 horas, segundo informou a Infraero. O número representa 16% dos 1.198 embarques programados. Além disso, 40 vôos (3,3%) foram cancelados até o momento.

Apesar dos atrasos, nos aeroportos de São Paulo a situação é tranqüila. Em Congonhas, na capital paulista, os vôos atrasados somam nove (6,3%) e os cancelados, oito (5,6%), de um total de 144. Cumbica, na cidade de Guarulhos, enfrenta um volume maior de vôos atrasados – 31 (14,8% do total de 209) -, mas apenas uma decolagem (0,5%) foi cancelada até as 18 horas.

No Rio de Janeiro, os passageiros não enfrentam grandes problemas. No Galeão, 10 embarques (8,2%) estão atrasados e um (0,8%) foi cancelado, de um total de 122. Em Santos Dumont, a Infraero informou que apenas um vôo (3,8%) está atrasado e três (11,5%) foram cancelados, de uma programação de 26 decolagens. Em Brasília, 15 embarques (18,8%) estão fora do horário previsto e um (1,3%) foi cancelado, de um total de 80.

No Sul do País, quatro vôos em atraso foram registrados no aeroporto de Florianópolis, sete em Curitiba e cinco em Porto Alegre. No Nordeste, a Infraero apurou atrasos em 16 embarques em Fortaleza, 15 em Salvador, 12 em Natal e oito em Recife. No aeroporto Tancredo Neves, em Belo Horizonte, a estatal registrou atrasos em oito decolagens. Em Manaus, o número de vôos fora do horário programado soma três.